A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) segue em alerta máximo com ações de vigilância ativa e passiva para prevenir a entrada da gripe aviária em Goiás. O reforço foi motivado após a confirmação de caso da doença em ave silvestre no Zoológico de Brasília (DF), além de registros em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.
Goiás segue sem casos confirmados e mantém o status sanitário de área livre. Para fortalecer a prevenção, a Agrodefesa publicou, em maio, o Decreto Estadual nº 10.693/2025, que institui estado de emergência zoossanitária preventiva, agilizando ações de contingência.
Nesta quarta-feira (4/6), foi divulgada a Nota Técnica nº 1/2025, com orientações voltadas a produtores, responsáveis técnicos e população. O foco está em medidas de biosseguridade, vigilância e notificação de casos suspeitos.
Entre as ações destacadas estão: fiscalização de trânsito de aves, vigilância em criatórios e locais com aglomeração de aves, controle rigoroso em eventos, capacitação técnica, articulação com órgãos parceiros e campanhas educativas.
Produtores de granjas devem controlar o acesso às instalações, manter barreiras sanitárias, vedar o contato com aves silvestres e notificar qualquer sinal da doença. Já aves de subsistência devem ser criadas em locais telados e sem contato com outras aves.
Pessoas que avistarem aves com sintomas como dificuldade respiratória, andar cambaleante ou mortalidade anormal devem notificar a Agrodefesa. A notificação pode ser feita pelo sistema e-Sisbravet, WhatsApp (62) 99816-4128 ou nas unidades regionais.
A agência reforça que o consumo de carne de aves e ovos permanece seguro.