A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) prendeu um casal suspeito de assassinar e ocultar o corpo do empresário Carlos Luiz de Sá, de 53 anos, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. O crime, que teria sido motivado por uma suposta "prova de amor", ganhou novos desdobramentos com os depoimentos dos envolvidos.
O principal suspeito, identificado como Vinícius Valentim da Silva Batista, era ex-funcionário da padaria da vítima e amigo dele há anos. Segundo as investigações, ele teria atraído Carlos Luiz até o local do crime, onde sua namorada, Yara Martins, aguardava escondida para ajudá-lo na execução.
"Ele queria provar que me amava", diz namorada do suspeito
Em depoimento à polícia, Yara Martins, apontada como cúmplice por ter segurado a vítima durante o ataque, afirmou que terminou o relacionamento ao descobrir que Vinícius mantinha um caso com o empresário. “Ele queria, de alguma forma, voltar comigo. Então, me disse que cometeria o crime para provar que me amava”, declarou.
De acordo com a polícia, Vinícius usou o próprio celular para atrair a vítima. Ele ligou para Carlos Luiz e pediu para que fosse buscá-lo, alegando que estava jogando bola em uma região de chácaras. “Depois, mandou eu me esconder e enviou a localização para o Luiz. Falou que entraria primeiro para rendê-lo e que eu aparecesse depois”, contou Yara.
O crime e a ocultação do corpo
Carlos Luiz foi assassinado a facadas logo após ser filmado saindo de uma padaria e indo embora. O corpo do empresário foi localizado na manhã desta quinta-feira (27), nas proximidades do Rio Meia Ponte, na GO-020, entre Goiânia e Senador Canedo. Ele estava desaparecido desde segunda-feira (24), quando informou que iria a um jantar na casa de um amigo. Seu carro foi encontrado na quarta-feira (26), em Inhumas, com sinais de sangue.
Além do casal, uma menor de 15 anos teria ajudado na ocultação do corpo. A dupla foi presa em um hotel em Trindade, junto com os filhos, e confessou o crime, indicando à polícia onde haviam deixado o cadáver.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO).
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