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Em 2010 bateu na trave, mas em 2026 o vice-governador de Goiás deve ser da região do Entorno

Política e matematicamente, esse é o melhor caminho para a chapa governista para as próximas eleições.

09/12/2024 às 13h08 Atualizada em 09/12/2024 às 16h58
Por: Jornal Democrático Fonte: Por Wendell Che
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Em 2010 bateu na trave, mas em 2026 o vice-governador de Goiás deve ser da região do Entorno

O “botafoguense” e ex-deputado federal, Marcelo Melo, foi candidato a vice-governador de Iris Rezende em 2010 e foram derrotados no segundo turno pelo, hoje desprestigiado, Marconi Perillo (PSDB).

Óbvio que o cenário no Entorno era outro, não concentrava os mais de 800 mil eleitores que tem hoje e nem tinha a importância política que alcançou nos últimos 14 anos.

Com um grupo de políticos [prefeitos e deputados] muito unidos e bem avaliados, é quase certo que o vice de Daniel Vilela – que não terá dificuldades de se eleger devido ao excelente trabalho realizado na região pelo governo Caiado (UB), seja um dos atores políticos do Entorno.

Um desses atores, o deputado Célio Silveira (MDB), aponta que “política e matematicamente”, é imprescindível que assim seja: “Sabemos que o Sudoeste está pleiteando a vice, o que é, claro, um direito. Mas é preciso lembrar que Daniel Vilela é de Jataí, segunda cidade mais importante do Sudoeste de Goiás. Por isso, não é justo contemplar uma região com duas vagas na chapa majoritária”, assinala o deputado.

Segundo analistas políticos, o nome mais provável é do prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB), que foi reeleito com mais de 75% dos votos válidos e tem uma excelente relação com Caiado e com o próprio Daniel Vilela (MDB). Perguntado sobre essa possibilidade, o jovem prefeito afirmou que seu “foco no momento é continuar mudando Luziânia”. Fato é que, sem Cristóvão Tormin (PRD), que tenta a reabilitação política após processos de assédio sexual, ninguém duvida que Sorgatto possa chegar ao governo do estado. Em 2026, ou em anos posteriores.