Durante uma sabatina promovida pela TV Brasília na última quinta-feira (12), Ana Lúcia, candidata a prefeita de Luziânia pelo PSDB, fez uma declaração que foi rapidamente classificada como Fake News por especialistas em saúde pública. A candidata afirmou que "as mulheres de Luziânia continuam sem ter onde ter os seus filhos", ignorando os mais de 2 mil partos realizados pela maternidade do Hospital Estadual de Luziânia (HEL) desde a sua inauguração em junho de 2022.
A maternidade do HEL, criada para atender à demanda local e regional, alcançou a expressiva marca de 2 mil nascimentos em abril de 2024, menos de dois anos após sua abertura. A informação, amplamente divulgada e de conhecimento público, contradiz a fala de Ana Lúcia, que sugeriu a inexistência de uma estrutura adequada para atender as gestantes no município.
Embora Ana Lúcia pudesse argumentar que Luziânia não possui uma maternidade municipal específica, a sua declaração desconsidera a importância do Hospital Estadual de Luziânia, que foi estruturado precisamente para suprir a carência de serviços obstétricos e restituir às mulheres luzianienses o direito de dar à luz na rede pública da cidade, após mais de cinco anos sem esse serviço.
Para especialistas, a declaração de Ana Lúcia é "irresponsável" e dissemina desinformação entre os eleitores. “É um claro exemplo de Fake News. Ela desconsidera os avanços na área da saúde pública e promove uma percepção distorcida da realidade para angariar apoio político”, comentou um analista de saúde pública. Enquanto isso, o Hospital Estadual de Luziânia continua a desempenhar um papel crucial no atendimento obstétrico, preenchendo uma lacuna histórica e garantindo o direito das mulheres de Luziânia de dar à luz em sua própria cidade.
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