O PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, estipulou uma meta ambiciosa para as eleições municipais de 2024: eleger até 1.500 prefeitos em todo o Brasil. Todavia, os candidatos do partido que carregam a bandeira do bolsonarismo não estão tendo o desempenho esperado.
Nas capitais, o caso mais emblemático é o de Recife, onde o ex-ministro de Bolsonaro, Gilson Machado (PL), aparece com apenas 6% das intenções de voto, enquanto o atual prefeito João Campos (PSB) lidera rumo à reeleição com 80%.
No Rio de Janeiro, o também ex-ministro do governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem (PL), aparece bem distante do atual prefeito carioca, Eduardo Paes (PSD). A diferença entre os dois ultrapassa 50 pontos percentuais nas intenções de voto.
Em São Paulo, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado por Bolsonaro, tem visto o crescimento do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que pode tirar o emedebista do segundo turno das eleições.
Em Goiânia, o candidato Fred Rodrigues (PL) aparece em 5º lugar, enquanto a petista Delegada Adriana Accorsi lidera as intenções de voto. Nas cidades do Entorno, o cenário é semelhante, com candidatos do PL ou apoiados por Bolsonaro figurando com percentuais parecidos aos das capitais mencionadas.
Embora ainda não seja possível afirmar que o apoio de Bolsonaro não terá influência nestas eleições, certamente será uma influência bem aquém do que imaginava o presidente do PL, Waldemar da Costa Neto, e seus correligionários. Afinal, 1.500 é um número bastante expressivo!