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Com três gols contra, Ana Lúcia pode pedir música no Fantástico

Calma que o VAR está anaisando o lance. Possivelmente o primeiro pênalti não foi intencional.

28/06/2024 às 18h04 Atualizada em 28/06/2024 às 18h22
Por: Wendell Che Fonte: Por: Wendell Che
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Com três gols contra, Ana Lúcia pode pedir música no Fantástico

A regra é clara, fez três gols na rodada da semana pode pedir música no famoso programa da TV Globo de domingo à noite. Na mesma analogia — "futebolistica", três decisões erradas podem definir o fim de uma carreira política. Sobre a vice-prefeita de Luziânia, Ana Lúcia (PSDB), podemos citar:  

 1 
Seu rompimento com a atual gestão após 5 meses de ter tomado posse. Renunciou à Administração do Jardim Ingá e automaticamente perdeu a oportunidade de ser a candidata do governo à deputada estadual. Caso tivesse permanecido no grupo teria sido eleita com votação expressiva — coisa de 30 mil votos ou mais. Estaria habilitadíssima para disputar a prefeitura de Luziânia em 2028. Fácil não seria, mas seria a grande chance de administrar a cidade.  

 2 
Ter se aliado ao ex-prefeito e agora deputado estadual, Cristóvão Tormin (PRD). Atualmente ela nega que estejam juntos, mas a foto de mãos dadas e com a frase “UNIDOS POR LUZIÂNIA” implodiu sua pré-candidatura à prefeita — até hoje o vacilo atormenta a tucana e lhe causam noites mal dormidas. As más-línguas dizem que Tormin fez de caso pensado, e por ingenuidade, ela caiu (pode isso Arnaldo?) 


Filiação ao PSDB e o apoio do ex-governador Marconi Perillo. Com a decisão, Ana conseguiu dois feitos prodigiosos que podem lhe custar muito caro: acirrou os ânimos com Ronaldo Caiado (UB), o governador mais bem avaliado do país e “estadualizou” a campanha. Há quem diga que a ideia genial tenha sido de Tormin — o que explicaria muita coisa. Fato é que dias após anunciar a aliança com o deputado, a Diretora se filiou ao PSDB e disse que precisava do ex-prefeito para montar partidos para disputar a eleição (aff, pelas barbas do profeta).  

"De olho no lannnce" 

Caso perca a eleição em outubro, a professora volta para a sala de aula e perde espaço político. Pode ter que fazer como outra vice-prefeita de Luziânia que esteve com a "bola na boca do gol" (trecho da música de Belchior), mas que agora terá que concorrer a uma vaga de vereadora no legislativo municipal. Não que ser vereador em Luziânia seja descrédito para ninguém, mas grandes líderes políticos como Joaquim Roriz, Delfino Machado, Célio Silveira e até o questionável Cristóvão Tormin, jamais retrocederiam nessa medida.  
  
Mas após consultar o VAR e revendo os lances da líder tucana; já pode pedir música no Fantástico, ou é melhor esperar até outubro? Bola fora não faltou! 

Roberto Baggio, na Copa de 94, que o diga! 

Por: Wendell Che